terça-feira, 17 de julho de 2018

Tempo versus Vícios

Os meus horizontes, de mim, por ti, se abriram.
Entreguei-me a ti da forma mais difícil que para mim existia, tanto de alma como de corpo.
Grandes e fortes tempestades atravessámos, e quando eu pensava que o nosso tempo de cor tinha chegado, a roseira não floresceu mais.
Estas rosas de chocolate não queria que fossem, mas sim de amor. Rosas do nosso amor, mas estas em negócio se tornaram, matando assim o tempo que teríamos de primavera.

Tentámos o impossível, lutámos contra obstáculos, lutámos mesmo sem forças ou capacidades para tal, mas fizemo-lo, mas esquecemo-nos que ás vezes o problema, depois de lutar contra os outros que nos rodeiam, acabamos por ser nós.

Foram tantas as oposições e mais ainda as discussões, mas as poucas admirações positivas fortaleceram-nos. "O vosso amor é lindo" e nada nem ninguém consegue destruir isso. Nem á beleza, nem ao amor, a não sermos nós próprios a faze-lo.

Eu fugi daquilo que tu me fazias sentir, enquanto tu me deixaste ir, refugiando-te naquilo que sempre foi o teu vício. Nunca te julguei, nem nunca te impedi, só fiz por melhorares, mas tu ao passado voltaste. E enquanto finges que estás bem, eu vou tentar ser diferente de ti, e não voltar aos velhos vícios que por ti deixei, sendo isto aquilo que mais desejei que também fizesses, mas infelizmente a promessa foi quebrada, tal como a ilusão que eu tinha disso.

Agora nada eu posso fazer, a não ser distanciar-me de ti e daquilo que a mim me pôs mal.
Mas mesmo de longe estou a olhar por ti, mesmo de longe quero-te ver bem. E mesmo de longe, espero que percebas que se pensas que te julgo, nunca teria construído esta história contigo, mesmo que a meio tenha ficado.